Pobreza e desigualdade - #EuDivulgoSim

Censo aponta que metade dos brasileiros vive com menos de R$ 375 por mês.
Os primeiros resultados do Censo 2010, pelo IBGE), apontam melhora em diversos indicadores sociais, mas também indicam que há um longo caminho a ser percorrido para garantir qualidade de vida a todos no Brasil.


Mais da metade dos brasileiros vive com menos do que R$ 375 por mês, incluindo aí um quarto da população que sobrevive com menos de R$ 188.


Na média, cada brasileiro vive com R$ 668, incluindo crianças e pessoas sem renda. Se consideradas somente as pessoas com renda e com 10 anos ou mais, a média sobe para R$ 1.202, mas segue marcada por desigualdades locais e regionais. Apesar das medidas recentes adotadas para tentar diminuir o contraste entre as áreas que sempre receberam mais investimentos no País e as mais pobres, ainda há discrepâncias enormes. Enquanto no Centro-Oeste e no Sudeste a renda média dos assalariados é de R$ 1.422 e R$ 1.396, respectivamente, no Nordeste, região menos favorecida no quesito, a média despenca para meros R$ 806. Não por acaso é na região que ainda é possível encontrar índices sociais críticos, como a maior taxa de analfabetismo do Brasil, de 24,3%, em Alagoas.

Apesar de a pobreza seguir concentrada em áreas historicamente marcadas pela miséria, os dados do IBGE indicam que ela não é exclusiva das zonas mais carentes de recursos. Nas fronteiras agrícolas, com latifúndios, devastação ambiental e monocultura voltada para exportação, é comum encontrar um cenário de desigualdade social cada vez mais grave. É no Centro-Oeste que o Censo aponta o índice Gini mais alto do País: 0.544. O critério, desenvolvido pelo estatístco italiano Corrado Gini, serve como indicador e funciona com base em uma escala que vai de 0 a 1, sendo 0 a ausência total de desigualdade.
Fonte: Folha Universal

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