"Um líder começa a desaparecer quando seus liderados param de defendê-lo ou de disseminar suas ideias e seus ideais." Carlos Augusto Manhanelli
No cenário político atual é praticamente impossível pensar em eleições sem a participação efetiva da estrutura e das ferramentas do marketing. O denominado Marketing Político, passou a ser mais conhecido no Brasil a partir da década de 1990, com o trabalho desenvolvido para a eleição de Fernando Collor de Mello e o início de estudos acadêmicos sobre as técnicas utilizadas no pleito de 1988. Com isso, as campanhas deixaram de ser intuitivas para utilizar recursos cada vez mais sofisticados de planejamento e estratégias. As campanhas contam hoje com profissionais capacitados para interpretar pesquisas, prever cenários e trabalhar as mensagens e a imagem do candidato, de tal forma que se consiga suprir as expectativas do eleitor. (BORGES, 2007)
Ao estudarmos sobre Marketing Político, é comum nos depararmos com os termos Marketing Eleitoral, Marketing Partidário e Marketing Governamental. Como o foco do nosso estudo é o Marketing Político e o Marketing Eleitoral, vamos iniciar diferenciando essas modalidades, uma vez que o conceito de Marketing Político difere do conceito de marketing eleitoral.
• O Marketing Político é utilizado na gestão pública, garantindo a eficiência do uso das ferramentas adequadas para a comunicação com a população, no que diz respeito à preservação da imagem do homem público e aprovação popular das ações sociais implantadas pelos políticos.
• Enquanto o Marketing Político é uma ferramenta de manutenção da popularidade, o Marketing Eleitoral é uma ferramenta comunicacional utilizada nos processos eletivos, que tem por premissa o convencimento do eleitor à decisão do voto por este ou aquele candidato.
• De acordo com Gomes (2001, p. 27), o Marketing Político deve ser usado o tempo todo, “não apenas em época de eleições, gerando um esforço que, além de permanente, deverá ser sistemático e organizado. Fazer Marketing Político significa incluir a formação de futuros eleitores, ou seja, uma estratégia que vai abranger diferentes tipos de públicos, em vários segmentos socioculturais e faixa etária”.
• Com a estratégia voltada para o eleitor, o Marketing Eleitoral tem o “objetivo de fazer o partido ou o candidato vencer uma determinada eleição, o que se dá, também, num determinado momento da vida política de um país”. (GOMES, 2001)
• Para Teixeira (2006, p. 11), “o marketing eleitoral ajuda a chegar ao poder em curto prazo, enquanto que o político, a consolidar-se em longo prazo”.
Essas duas estratégias de Marketing demandam não apenas esforços de comunicação, mas um conjunto de
técnicas e instrumentos específicos que serão selecionados de acordo com o objetivo que se deseja alcançar.
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