Consciência Politica - Votar é escolher

A maioria dos resultados obtidos por alguém no decorrer de sua vida é consequência de suas próprias escolhas e ações. 

No entanto e, sobretudo, no mundo atual, onde mais do que em todos os tempos a conectividade é algo real e notório, a pessoa não deve agir como se fosse Robinson Crusoé em sua ilha deserta. 

Ao discernir que vive em um universo coletivo e sistêmico, o ser humano também vai começar a entender que suas escolhas e atitudes estão dentro do conceito das reações em cadeia ou em rede. 

Com essa argúcia inerente ao homem espiritualizado, haverá a percepção de que as ações devem ser pensadas e estrategicamente calculadas antes de suas aplicações, pois ela (ação da escolha) é apenas um dos muitos ingredientes ou condimentos do resultado que se espera obter. Ou seja, deve-se tentar desenvolver a arte ou a habilidade de saber combinar as ações dentro do cenário macro sociopolítico.

A vida em coletividade é bastante competitiva. Mesmo que alguns do nosso gênero ainda não tenham conseguido notar, as pessoas estão sempre disputando espaços e tentando se impor às outras de alguma maneira, seja de forma declarada ou velada – antigamente mais pelo uso da força, hoje em dia, mais nas formas do uso dos poderes econômico, ideológico e político.

Votar e escolher quem vai governar e os que vão legislar em sua cidade requer certo critério baseado na consciência e na responsabilidade que estará sobre os ombros dos eleitores no dia das eleições. Neste dia, ao dirigir-se à seção eleitoral para votar, espiritualmente falando, o eleitor tipifica os profetas que nos tempos bíblicos eram designados para consagrar e eleger os novos governantes. Por exemplo, o profeta Samuel, quando enviado à casa de Jessé, não fosse Deus sugerir que ele repensasse quanto à sua escolha, Samuel muito provavelmente votaria de forma inadequada. "O SENHOR respondeu a Samuel: Não olhe para seu aspecto, nem para a sua altura, (...) porque o SENHOR não vê como o homem vê; pois o homem vê o que está diante dos seus olhos, mas o SENHOR olha o coração." (1Samuel 16. 7)

Na sequência deste diálogo, o profeta Samuel usou sua fé racional e votou em Davi, o rei mais venerado de toda a história política de Israel.

Por dias melhores.
Dr. Carlos Oiveira

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