Consciência Política - José, o capital político desperdiçado pelos hebreus

E dizia um ao outro: Vem lá o tal sonhador! Vinde, pois, agora, matemo-lo e lancemo-lo em uma destas cisternas; e diremos: Um animal selvagem o comeu; e vejamos em que lhe darão os sonhos. (...) Vinde, vendamo-lo aos ismaelitas; não ponhamos sobre ele a nossa mão, (...) e o venderam por vinte siclos de prata aos ismaelitas;” (Gênesis, capítulo 37, versículos 19, 20, 27 e 28).

José foi, sem sombra de dúvida, um capital humano. Possuía ideias e propostas que estavam além de seu tempo e acima da capacidade de compreensão de seus irmãos. Por isso, eles o tomavam por soberbo, o invejavam, o que os levou a conspirar contra a vida de José. Porém, o fator de maior relevância em toda essa história era que aquele capital humano fazia parte de um projeto Divino de nação para os próprios hebreus.

José, no entanto, havia esbarrado no ego e na inveja de seus irmãos, que, por suas fragilidades e medo, resolveram eliminar o que para eles representava uma concorrência imbatível em família.

Já em terras estrangeiras, vivendo como escravo, o filho de Jacó encontrou-se com o rei do Egito, que ouviu seus projetos de gestão pública. Ao contrário dos hebreus, Faraó percebeu que estava diante de um capital humano que não podia ser desperdiçado! Imediatamente o constituiu governador, na verdade, primeiro-ministro daquele Estado.

O voto de confiança de Faraó elegendo José ao governo foi assertivo. O Egito prosperou extraordinariamente e expandiu seus domínios como nunca antes em toda a sua história! A prosperidade do Egito se deveu à intolerância e ao desperdício de capital humano por parte dos hebreus. Pois o que ocorreu em termos de prosperidade e progresso no Egito estava reservado para os filhos de Israel, mas eles não entenderam isso ao vender José como escravo. Nosso legado é a história e a palavra viva que nos foi deixada por Deus, a fim de não cometermos os mesmos erros cometidos pelo povo do passado.

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