Consciência Política - A cultura política e a Terra Prometida

A diferença de perfis socioculturais entre a geração hebreia que saiu do Egito e a dos que entraram e tomaram posse da Terra Prometida.

Tanto uma como outra geração representavam um único povo, que havia sido chamado pelo mesmo Deus. 

A primeira foi liberta da opressão e da escravidão egípcia. O Senhor que a libertou e a guiava pelo deserto supriu todas as suas necessidades, nada lhe faltou. “Eu vos conduzi por 40 anos no deserto; vossas roupas não envelheceram sobre vós, nem vosso calçado se gastou em vosso pé.” (Deuteronômio 29.5)


No entanto, aquela primeira geração tinha limitações de ordem social e cultural que a impediam de empreender determinados avanços e conquistas, por isso, morreu no deserto. Os dez mandamentos talvez sejam a prova mais evidente da total desestrutura social básica daquela gente. Os mandamentos por si sós denunciam o caos social e a completa falta de civismo daqueles hebreus. Tentem imaginar em que a Terra Prometida, que manava leite e mel (Estado), se tornaria caso aquela geração viesse a tomar posse.

Deus é o maior de todos os projetistas; ora, mesmo havendo por parte dEle plano de nação para Israel, Ele pareceu seguir uma coerência e etapas que não deveriam ser puladas. Por isso, somente os filhos da nova cultura cívica entraram para administrar a cidade, pois foram dotados de valores primordiais para a vida em coletividade e para a prática da política promotora do bem comum.

A conquista de novos horizontes, sobretudo na vida pública, requer conscientização e um mínimo de noção do significado de política. A Bíblia Sagrada vai além do que algumas pessoas têm conseguido perceber; digo, ela não trata apenas dos aspectos religiosos, mas de tudo que se relacione ao bem-estar espiritual, físico, socioeconômico, político etc. De fato, a Bíblia é completa, afinal de contas, é a Palavra de Deus.
Texto: Dr. Carlos Oliveira

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