Se por um lado os dados da pesquisa revelam uma faceta otimista da trajetória escolar da atual geração de jovens, por outro, mostram a baixa escolaridade dos adultos brasileiros.
As mães de jovens com 14 anos têm, em média, 7,32 anos de estudo e a maioria cursou até o ensino fundamental. Ainda assim, o número é melhor do que o registrado em 2001, quando a escolaridade média das mães era de 6 anos.
Educação garante estabilidade?
A pesquisa também aponta diferenças educacionais entre mães de alunos da rede privada e da rede pública que, neste segundo caso, têm menos anos de estudos.
A situação se repete nas famílias mais pobres. A educação dos pais pode impactar na trajetória escolar dos filhos. “Em educação, infelizmente, a aprendizagem tem uma relação muito grande com o nível socioeconômico. Os filhos tendem a ter menos estímulos para estudar quanto menor for a escolaridade e a renda da família. A desigualdade educacional é causa e consequência da desigualdade social. É um ciclo vicioso que precisamos inverter”.
A pesquisa ainda confirma que mães de alunos negros estudaram menos do que a de estudantes brancos. No primeiro grupo, 56,33% dos alunos com 14 anos alcançaram os anos de estudo da mãe, enquanto 45,28% dos alunos de mães brancas conquistaram o feito. Entre as regiões do País, é no Nordeste onde mais alunos com 14 anos alcançaram suas mães no campo educacional, índice 10,6% menor no Sudeste.
A diferença de renda perpassa todas as outras categorias de desigualdade, como a de região e raça. Na educação, temos que dar mais justamente para quem tem menos, o que se traduz em mais recursos, melhores professores e gestores.
Texto Adaptado da Internet
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