Consciência Política - Ética e fé II

As pessoas idôneas, honradas e éticas, mesmo sem perceber, parecem provocar irritação em indivíduos de perfis inescrupulosos.

Elas atuam como um tipo de contraste natural que revela as imperfeições que possam haver em determinados ambientes.

Conforme escrito nos textos bíblicos, logo que os adversários políticos e ideológicos de Daniel tomaram conhecimento de sua iminente ascensão política, eles se mobilizaram para tentar enfraquecê-lo, derrubá-lo e destruí-lo.

Primeiro, sondaram sua gestão por possíveis delitos ou desvios morais para ter como incriminá-lo, mas não encontraram nada. Não se dando por satisfeitos, continuaram em seus intentos, buscando as prováveis vulnerabilidades de Daniel.

Então pensaram: “Se não o pegamos em infidelidade ao rei, corrupção ou improbidade administrativa, vamos investir contra ele a fim de que suas convicções de fé venham a ser consideradas um erro e, mais do que isso, um crime”.

Então, todos os seus opositores políticos reuniram-se e foram ter com o rei.

O malévolo plano deles era o seguinte: primeiro, investir pesado no ego do rei Dario; depois, mentir ao falar de uma falsa unanimidade para que fosse baixado um decreto quando eles afirmassem uma posição de todos os presidentes. Para os inescrupulosos, mentir parece algo habitual.

A postura do político Daniel é um bom referencial do que significa verdadeiramente fazer a diferença e ser ético. Neste caso, esse fator foi avaliado não apenas pelos resultados da competência profissional que ele apresentava, mas por um conjunto de razões: sua honradez, fidelidade, comprometimento, responsabilidade social, espírito público e, principalmente, seu temor a Deus.
Texto: Dr. Carlos Oliveira

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