Essa redução de tarifa poderá custar mais caro para o consumidor.
Por Jair Heuert
Ainda no ano 2012 a presidente Dilma Rousseff anunciou a redução de 10% nas tarifas de luz, que se iniciariam a partir de janeiro (cujos efeitos práticos só serão sentidos nas contas de março).
Até aí tudo bem, foi divulgado aos quatros cantos do Brasil esse beneficio. Fica uma pergunta: Quem paga essa conta? Se os governos estaduais já estão se articulando para aumentar alíquotas de impostos e recuperar parte das perdas de arrecadação com o setor elétrico?
Qual são as alternativas para amenizar o impacto da redução nos cofres públicos?
Os impostos continuam altos. De cada R$ 100 da conta, R$ 45 são impostos, contribuições e encargos que vão parar nos cofres dos governos federal, estadual e municipal.
A MP 579 tira apenas R$ 7 de impostos e encargos da conta. Os outros R$ 13 — para se chegar à queda média de 20% prometida pela presidente Dilma — saem das empresas. Com menos caixa, as companhias reduzirão investimentos. Isso aumenta o risco do sistema.
Imagina quando o Brasil estiver crescendo!
Ficaremos de olho!
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