ENERGIA NUCLEAR – Perigos e as opções brasileiras

Por Jair Heuert

Diante do recente acontecimento ocorrido no Japão, o terremoto seguido por um tsunami, que provocou o vazamento de radiação em Fukushima tem feito a sociedade a se preocupar com os perigos em caso de acidente nuclear. 

 O Brasil possuiu duas usinas em funcionamento e uma em construção e a previsão do programa nuclear que construa mais quadro usina até 2020, sendo que possuímos a segunda maior reserva de uranio do mundo não podemos desprezar a geração dessa energia. 

Quando se visita uma Usina Nuclear como é caso de Angra dos Reis no estado Rio de Janeiro, tudo na primeira impressão é de segurança. As usinas estão localizadas de forma estratégica no litoral, pois usam a agua do mar para resfriar os reatores e segundo especialista não corremos os riscos de terremoto que o Japão tem, além disso, foram construídas ilhas artificiais que formam barreiras num eventual tsunami. 

A minha maior preocupação está na eventualidade em caso de um vazamento radioativo, onde as pessoas que residem ao redor não teriam para onde ir, pois o plano de evacuação é extremamente falho e as vias de fuga são estreitas, de grande movimento e uma solução emergência incluiria a construção de atracadouros para viabilizar a saída pelo mar. 

Nosso país, graça a Deus, fomos privilegiados pela tamanha disponibilidade de recursos naturais. Temos a maior capacidade hidrelétrica do mundo, condições ambientais para explorar a energia solar e a energia eólica, aproveitamento do biogás originado da decomposição dos aterros sanitários, energia das biomassas – uso do bagaço da cana de açúcar e o grande potencial para Agroenergia - produção de biocombustíveis. Com toda essa riqueza disponível, precisamos concentrar os esforços para ampliar a utilização da mesma e buscar meios para reverte-la para benefícios de todos.

Jair Heuert é engenheiro, jornalista e especialista em Marketing

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