Uma visão sobre "Assessoria de Imprensa: Como Fazer"

De acordo com Rivaldo Chinem, no livro “Assessoria de Imprensa: Como Fazer”, essa atividade está longe de executar tarefas “rotineiras, enfadonhas e repetitivas.” O autor enfatiza que “a modernização da sociedade trouxe ao ser humano a necessidade de obter cada vez mais informação”. Na opinião desse autor, a expectativa das pessoas pela informação é que levou “ao desenvolvimento dos meios de comunicação de massa”. Um dos maiores desafios do assessor é conseguir “vender” uma pauta, ou seja, sensibilizar os meios de comunicação para que uma dada informação seja disseminada.

Se levarmos em consideração a pluralidade de canais e o grande número de assessores que procuram, nas suas respectivas assessorias, fazer diferença em um mercado cada vez mais competitivo, além de correr contra o tempo para alcançar objetivos e os de seus clientes, constataremos que é, de fato, um desafio hercúleo e nem sempre de recompensas.

Chinem converge com Jorge Duarte, ao defender que a “Assessoria de Imprensa está dentro do negócio maior da comunicação. E o jornalista deve aprender a trabalhar com os conceitos e as ações de relações públicas, publicidade, design, recursos humanos e outras ferramentas poderosas de construção de imagem. No fundo, ele deve sair de uma visão atrasada e corporativista e praticar a comunicação organizacional de forma integrada. E mais que isso, participar profissionalmente de um mercado que movimenta, no Brasil, anualmente, bilhões de reais.”
O autor chama atenção para o potencial que a comunicação representa para as organizações, públicas, privadas e terceiro setor. E adverte: “as empresas que estão no mercado não são mais ingênuas. Conhecem muito bem a mídia ou têm noção de como ela atua; sabem como utilizar o seu interesse por notícias para impulsionar a imagem de seus clientes.”]
Ao fazer essa leitura e ao confrontá-la com responsabilidade social - um dos temas mais discutidos pelas empresas da atualidade – percebemos a  importância que a sustentabilidade adquiriu na política de comunicação de organizações de todos os portes. Grandes e/ou pequenos grupos vão à mídia propagandear suas preocupações com o planeta e falar de suas ações socialmente responsáveis. Como gostam de afirmar os profissionais de Marketing, ser “verde” significa agregar valor, representa um diferencial de mercado para empresas, sejam públicas, privadas ou de terceiro setor.


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