Reforma Política

Reformar sugere, dentre outros sinônimos, renovar – atualizar – modificar estruturas, modelos, práticas, etc.

Quase sempre as reformas estão relacionadas a algum tipo de insatisfação com algo percebidamente ultrapassado, desgastado, de pouca funcionalidade – que não corresponde mais aos anseios, gostos e necessidades da sociedade de uma determinada época. 

A reforma política possui certa similaridade com os exemplos acima citados. Seria uma ingenuidade nossa esperar que boa parte da classe política esteja engajada em promover ou propor uma reforma política significativa. Muito provavelmente, e caso ela ocorra, o máximo que se pode esperar, presumivelmente, é que seja algo focando somente o sistema eleitoral do País. E, mesmo assim, desde que não sejam percebidos impactos relativos a recursos de verbas e outros benefícios para os gabinetes.

Quando o político não possui o espírito público e se encontra em uma posição e ambiente de conforto, seu egoísmo e interesses pessoais o levarão a rejeitar qualquer tipo de reforma que ameace suprimir suas benesses. Portanto, a maior esperança de uma significativa e boa mudança política são os eleitores conscientizados. É isso! Quem vai reformar o Legislativo, o Executivo e, consequentemente, as cidades e o País é você, eleitor.

Escolha e vote em pessoas de espírito público. Cito um exemplo bíblico para ilustrar a necessidade das reformas e de como elas estão baseadas na ação da boa escolha na hora de votar. Quando o rei do Egito escolheu e elegeu José, o hebreu filho de Israel, para governar seu país, Faraó promoveu naquele ato um tipo de reforma política em seu Estado. Lá já existiam muitos políticos escolados, mas José representava literalmente o novo sob vários aspectos, na política, na gestão pública e na ética. "E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o Espirito de Deus?" (Gênesis 41. 38).

Por dias melhores.

Por Dr. Carlos Oliveira

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