Ano eleitoral, pense e vote naqueles que possuem espírito público e consciência ambiental.
Paira no ar certo temor, por parte de alguns membros dos segmentos das sociedades do mundo, de que, talvez, a conferência dos povos RIO+20, da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorrerá no início do mês de junho próximo, aqui no Brasil, possa não cumprir sua finalidade essencial, ou seja, de apresentar um plano significativo de desenvolvimento econômico verde.
Somente ao final deste evento é que poderemos aferir os saldos e concluir até onde nossa consciência ambiental e coletiva evoluiu ou não.
Tomara que toda essa preocupação e expectativa pessimista por parte de alguns não passe de meras especulações. No entanto, vale ressaltar que a sociedade organizada e conscientizada deve, sim, fazer esse tipo de pressão, pois, além de salutar, é democrática e pode obrigar os governantes e congressistas a se desdobrarem para apresentar na RIO+20 políticas socioambientais mais apropriadas e relevantes às necessidades do planeta e da sociedade.
A conciliação de preservação ambiental, provisão de alimento e prosperidade está no contexto bíblico, já que no princípio de tudo, quando o universo era formado por Deus, no caso do nosso planeta, esse processo inicia-se pelo meio ambiente – mares, rios, florestas.
Somente após a criação do meio ambiente propício, respirável e com condições ideais para se viver com qualidade, o homem é formado por Deus e recebe orientações para se prover daquele ambiente sem degradá-lo, já que essa seria uma condição para sua própria subsistência e perpetuação das espécies, inclusive a humana.
"Plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, ao Oriente; e pôs ali o homem que havia formado." (Gênesis 2. 8). Quem lê e crê na Bíblia deve estar, em tese, comprometido com o desenvolvimento sustentável e o bem comum. Esse ano é eleitoral, pense e vote naqueles que possuem espírito público.
Por dias melhores.
Dr. Carlos Oliveira
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