Consciência Política - Falando em cidadania...

Afinal, o que essencialmente é ser um cidadão? E o que se esperar dele? 

A discussão desse conceito é antiquíssima, mas, mesmo com o decorrer do tempo, e apesar das atualizações e adaptações sofridas para se adequar aos modelos de sociedade e de poder, em essência seu significado fundamental, sobretudo na democracia, tem se mantido preservado. Ou seja, um cidadão não se caracteriza apenas pelo fato de possuir uma nacionalidade.

A cidadania se sobrepõe às conveniências pessoais de enxergar apenas os direitos adquiridos, ela possui o caráter de fazer com que o indivíduo entenda também que tem obrigações que devem ser cumpridas com relação à sociedade no todo. O cidadão é o indivíduo que habita a cidade e se vê comprometido com ela e sua coletividade.

Histórica e classicamente, a cidadania é permeada pelo direito do exercício político, dado ao interesse do cidadão, em especial no regime democrático. O cidadão pode e deve participar o mais diretamente possível da vida política e da administração pública de sua cidade, visando a desenvolver bem-estar, qualidade de vida e garantia dos direitos e deveres coletivos.

O cidadão não deve ser omisso! Partindo dessa premissa, o título de eleitor é o documento que o alista e o habilita para o livre exercício de sua cidadania, tanto a votar como ser votado.

As eleições municipais vêm aí! Penso que todos os habitantes da cidade desejam ter um bom prefeito e bons vereadores. Seu voto é livre, secreto e intransferível, use-o a seu favor e para o bem da coletividade. Isso é cidadania cristã.

"Amarás o teu próximo como a ti mesmo". (Mateus 22. 39 – RV)

Por dias melhores.
Texto por Dr. Carlos Oliveira

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