Precisamos eliminar os lugares onde ocorre a reprodução.
Todo ano a mesma coisa. Como um
filme que é repetido dezenas de vezes, as autoridades de saúde pública vão à
imprensa, concedem inúmeras entrevistas, pedindo e até imploram, para que toda
população venha colaborar com o combate ao mosquito da dengue.
A ação mais simples para
prevenção da dengue é evitar a multiplicação do mosquito. Precisamos eliminar
os lugares onde ocorre a reprodução. No período como agora, onde as chuvas são
constantes a preocupação aumenta. Enquanto a água continua seu ciclo, no
sentido de molhar a terra, evaporar e voltar à atmosfera, tudo bem. O problema
é quando ficam pequenas quantidades retidas nos mais diversos locais.
A regra
básica é não deixar a água parada em nenhum recipiente. Precisamos
conscientizar que uma lata vazia de extrato de tomate, pneus, copo descartável
ou até um simples tampinha de refrigerante pode formar um ambiente favorável
para que a fêmea do Aedes aegypti venha colocar seus ovos,
permitindo uma nova geração de mosquitos. O mosquito é o vetor do vírus da
dengue, para isso ele precisa picar uma pessoa com a doença para se infectar
com o vírus e começar a transmitir para outra vítima a dengue.
A proliferação do mosquito da
dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é preciso à participação
da comunidade para interromper o ciclo de transmissão e contaminação. Mesmo que
haja um pensamento que tudo está em ordem e limpo, é preciso fazer uma vistoria
no quintal, verificar os vasos de flores, as calhas do telhado, as vasilhas dos
animais domésticos, no lote baldio onde há lixo. A dengue, sem esses cuidados
pode estar muito mais perto do que se pensa.
Jair Heuert - Liderança da
Juventude e presidente do PRB Jovem Goiás.
Paulo Henrique Borges - Liderança
Comunitária e presidente da Associação de Moradores do Bairro Santa Rita
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