Objetivo é buscar uma ampla reflexão sobre o tema.
Após 28 anos da democracia, este
regime começa ser contestado. Vem sendo discutido o retorno da ditadura militar,
uma ideia que vêm ganhando espaço e força em alguns grupos, formado por jovens
nas redes sociais.
O Fórum Social de Novos Líderes trouxe
o assunto para um debate com o tema; Ditadura X Democracia; realizado na última
sexta feira, 22, na Câmara dos Vereadores de Goiânia.
Jair Heuert, Coordenador Estadual do PRB Juventude destacou a importância papel que os movimentos de juventudes partidárias têm em propagar a formação de novos líderes e levar a conscientização sobre a política. “Só existe uma verdadeira democracia, quando há participação ampla maioria.”
Entre os debatedores estava o Dr.
Jose Alves Firmino, Ex- Agente da Inteligência do Exército, que relatou suas experiências
vividas durante a Ditadura Militar. Jose
Firmino explica que no ano de 1985 ficou responsável pela queima dos arquivos
da ditadura do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações
de Defesa Interna, (DOI CODI), foi um órgão repressor criado pelo Regime
Militar brasileiro (1964-1985) para prender e torturar aqueles que fossem
contrários ao regime.
Nos arquivos constavam relatórios
das torturas, atrocidades que eram cometidos, além de conter nomes dos mortos e
destino dos desaparecidos. Em 1990 entra no Órgão de Inteligência com o
codinome de Marcos Oliveira dos Santos, usando a documentação falsa concedida
pelo Exército Brasileiro, sendo o mais novo, foi destinado a se passar por
estudante, e se infiltrar em vários movimentos estudantis, sindicais e
políticos.
Em 13 de julho de 1997, foi preso,
pois pretendia entrar na justiça contra as forças armadas. Na prisão foi
colocado numa sela, onde foi torturado por dez dias, pelo pelotão de
investigações criminais, unidade que anos atrás ele pertencia.
O professor Marcos Marinho da PUC
Goiás, convidado para falar sobre a Democracia, fez uma profunda reflexão sobre
o tema. “O nosso país é realmente um país democrático? Se é o povo que escolhe,
porque o povo está insatisfeito?” Questiona Marinho.
A reflexão passada pelo Professor
Marcos Marinho reflete justamente a ausência de questionamentos sobre a
política pelo cidadão comum. “É a nossa responsabilidade de levar esse senso
crítico à sociedade, de acompanhar de perto os trabalhos realizados pelos representantes
do povo que foram credenciados pelo voto popular”.
Contou com a presença de várias
lideranças de juventudes partidárias e estudantes e líderes de juventude organizada.
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